Como suplente de vereador, fui instado a participar da Câmara devido à licença por quinze dias do vereador efetivo do cargo. Quinze dias e três seções foi a duração do meu mandato.
Na verdade não considero o mandato como sendo do vereador e sim da população que votou nele. Esta mesma população pode não votar e não dar ao candidato a voz para representá-los. Mas escrevo aqui para apresentar o que senti com esta experiência.
Primeiro: ao assumir senti o grau de responsabilidade do cargo. Não é simples sentir que estamos representando alguns milhares de pessoas que dependem de você para ter suas necessidades atendidas.
O segundo aprendizado é que uma grande parcela da população se sente desprotegida e abandonada (se sente ou É). Nestes quinze dias diversas queixas giraram em torno de "os políticos só vão no nosso bairro em época de eleição". Para estas pessoas os vereadores são o canal de diálogo com o poder executivo. Apesar de ser normal e ser função do edil, acho que tem algo de errado neste processo. As diversas secretarias deveriam ter ouvidorias para receber estas queixas. E respondê-las!
O terceiro ensinamento tem a ver com a falta de conhecimento que a população tem em relação funções do vereador. Pedidos pessoais. Ajudas em relação à pedidos que transformam o vereador em um tipo de despachante de luxo.
Concluindo sinto que aprendi muito e cresci bastante nestes 15 dias.
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