sábado, 30 de junho de 2012

SOBRE O TEMA MERCANTILIZAÇÃO DA VIDA

Esta semana fiz duas apresentações (acho o termo palestra muito formal): uma em uma empresa sobre DST-AIDS. Outra sobre o tema MERCANTILIZAÇÃO DA VIDA. Ainda gravei, para a TV Aparecida, sobre quatro temas diferentes, pequenas apresentações se 1 min e meio cada. Sobre o tema Mercantilização da Vida ficou no ar o que um médico falaria sobre o assunto. Inicialmente entendamos o que significa mercantilização. Segundo um dicionário mercantilização é “transformação em mercadoria, em objeto de comércio, visando a interesses particulares (mercantilização da educação/da saúde)”. A partir daí podemos divagar à vontade. Na apresentação mostrei que somos manipulados, pela mídia, a consumir, pela criação do que chamo de “necessidades desnecessárias”. Estamos mudando de Homo Sapiens para Homo “Consumens”. Resumindo: caminhei a partir da mercantilização da vida social seguindo para apresentar a mercantilização da medicina e da saúde. Não vou me alongar, pois muito pode ser falado sobre o assunto, mas achei muito importante um comentário que encontrei no jornal Correio Braziliense de 22 de setembro de 2004, que parte da premissa que consumimos como alienados. O comentário foi que “para superação da alienação, o ponto de partida insuperável é a constatação de que vivemos, como nunca, em um mundo dominado pela mercadoria, pela lógica mercantil, pela mercantilização das pessoas e das relações sociais”. É a lógica do ter e não do ser. É a lógica do uso das coisas para mostrar o quanto valemos. Nosso valor como pessoa depende do carro, da roupa, do IPhone, da caneta de marca. É algo para pensarmos e muito: mercantilização das pessoas e das relações sociais.