sábado, 1 de dezembro de 2012

COMO UM BOATO VIRA UM “FATO”

Há uns dias recebemos uma ligação em casa, para saber que horas seria o enterro de um amigo muito querido. Ligaram para nós devido aos vínculos de amizade com o “falecido”. Minha mulher, sensível e afetiva, “rompeu em prantos” (frase mais antiga!). Peguei o telefone da mão dela e a pessoa do outro lado falou que recebeu a noticia do falecimento de “gente séria e de confiança”. Como eu não havia tido noticias da morte do provável falecido e as informações recente que eu tinha era de que ele estava bem, duvidei da “informação”. Assim liguei para a família. Não liguei direto para o “defunto”, pois tenho medo de fantasmas. Vai que o morto atende. Quem iria ter um treco seria eu. Bom, a família não sabia da morte de ninguém. Pelo contrário, o cara estava muito bem. Outra morte foi a minha. Certa vez eu estava na Praça central de nossa cidade quando um amigo me chamou, perguntando se eu estava vivo. Como eu não sabia de minha morte, afirmei que estava vivinho. Na verdade ele recebera a informação que eu havia falecido e estava já enterrado. Outra vez ligaram em casa para saber de meu filho, pois havia corrido a informação de sua morte! Falei que não era verdade. O interlocutor ainda perguntou se eu tinha certeza! Só pude dizer que se meu filho tivesse morrido sem me avisar eu nunca mais falaria com ele! Em realidade havia falecido um rapaz da mesma idade e mesmo nome. Como estes boatos quase viraram fatos? Simples. Alguém ouviu falar. Contou para outro, como se estivesse presente e fosse testemunha ocular do evento. “Fiquei sabendo pelo primo da tia de um amigo de minha irmã”. Pronto! Uma verdade esta criada! Outra história: uma pessoa afirmou para ter visto alguém conhecido em uma boate gay em São Paulo. Primeiro: o que eu tenho com isto! Segundo: o que o relator do fato estava fazendo em uma boate gay, já que ele se dizia macho e tentava denegrir a imagem do outro? Isto na época em que seria um absurdo, quase um crime ser gay. Quantas famas falsas de ladrão, corno, gay, incompetente, endividado foram criadas por alguém que “tem certeza”, pois “o tio da prima da minha cunhada viu e confirmou”? Um boato só vira um “FATO” quando tem alguém para reproduzi-lo! O estrago será menor quanto menos pessoas reproduzirem o relato. Mas, como diria meu colega, Dr. House: “todos mentem”, eu ouso dizer “TODO MUNDO GOSTA DE UMA FOFOCA”.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

HOMEOPATIA MITOS E VERDADES

ENTREVISTA PARA O PORTAL A12.COM Portal A12 - André Costa A Homeopatia é uma especialidade médica que trata de várias patologias, mas que, devido á falta de informação, é confundida com medicina alternativa ou complementar. Por menor que seja o preconceito em relação à homeopatia, ele ainda existe, seja por parte da população ou da própria classe médica, que muitas vezes reluta em indicar um tratamento. Também é comum o espanto, quando se ouvem relatos de casos em que o paciente trata algum processo agudo ou crônico do organismo apenas com a homeopatia. Segundo o médico pediatra com curso de especialização em homeopatia , Mauricio Lobosco Werneck, para a homeopatia, os sintomas sutis, incomuns, são fundamentais para a prescrição do medicamento correto e a homeopatia tema finalidade de promover o equilíbrio dos pacientes. “O objetivo principal do tratamento homeopático é o equilíbrio do organismo. Este equilíbrio deve ser obtido por mudanças de hábitos de vida inadequados e pelo uso de medicamentos. Os medicamentos homeopáticos promovem um equilíbrio ou reequilíbrio do individuo, em seus aspectos físicos, mentais e afetivos. Desta forma a homeopatia tem ações tanto “curativas” como preventivas. Caso tivéssemos que escolher a “melhor resposta” diríamos que a homeopatia é eminentemente preventiva”, disse. A Homeopatia ganhou nos últimos anos a aceitação e estímulo dos Órgãos de Saúde Pública no Brasil, tendo sido implantada em vários Centros de Saúde e Postos de Atendimentos Médico. Atualmente existe um grande número de cursos de formação homeopática para médicos, farmacêuticos, odontólogos e veterinários. A seguir você confere entrevista especial com o Dr. Maurício Lobosco Werneck sobre a homeopatia e os resultados desse tipo de tratamento. A12- Medicamentos homeopáticos podem ser consumidos por qualquer faixa etária? Dr. - Os remédios homeopáticos podem utilizados em qualquer idade. Desde crianças pequenas até idosos podem se beneficiar desta forma de terapêutica. Não que não haja contraindicações ao seu uso. Como toda terapêutica seu uso deve criterioso. A12- Existem contraindicações para medicamentos homeopáticos? Dr. - Falar que homeopatia “não faz mal” não é verdade! O uso de medicamentos homeopáticos de forma inadequada, em determinadas, pode causar transtornos. Certos remédios não podem ser usados junto com outros ou em continuação. Outra característica do tratamento homeopático é que este é dirigido à pessoa e não à doença. Ou seja, para cada pessoa haverá o melhor remédio, de acordo com o conjunto de sinais, sintomas e características individuais. O remédio homeopático que curou a Bronquite do vizinho pode ser completamente errado para você. A12- O tratamento pela Homeopatia é mais longo do que seria o tratamento com remédios convencionais? Dr. - A duração ou a resposta a um tratamento homeopático não é necessariamente mais longo ou mais lento que o alopático. Um exemplo é a Asma. Tanto o tratamento homeopático quanto o alopático pode demorar meses ou anos. A duração do tratamento homeopático depende do tempo de doença, dos tratamentos realizados anteriormente e da idade do individuo. A12- Quais as chances de a doença voltar após o tratamento? Dr.- Homeopatia não é uma panaceia nem remédio miraculoso. Homeopatia é uma forma de tratamento como qualquer outra, que tem seus riscos de insucesso ou retorno, na dependência de diversos fatores, como o tipo de doença e o próprio organismo. Por outro lado, como qualquer tratamento, a sua interrupção precoce, antes do momento correto, será fator provável de insucesso. Desta forma há necessidade de um acompanhamento e controle do tratamento. A12- Quem está fazendo tratamento homeopático para uma determinada doença pode tomar o remédio comum para outra? Dr. - Há algum tempo dizia-se que homeopatia era uma “terapia alternativa”. Hoje ela é classificada como tratamento complementar. Ou seja, pode ser utilizada concomitantemente com qualquer outro tipo de remédio ou terapia. Desta forma, todo tratamento disponível e ético deve ser utilizado de forma a se oferecer o melhor para o paciente. A12- Existem doenças que não respondem a homeopatia? Dr.- Diversos fatores podem interferir no resultado de um tratamento homeopático, geralmente ligado à pessoa tratada ou à própria evolução da doença. Não existem doenças que não responderiam ao tratamento homeopático, apenas aquelas de indicação cirúrgica. Segundo Samuel Hahnemann, criador da homeopatia, as doenças cirúrgicas não respondem ao tratamento homeopático e não devem ter a indicação de cirurgia postergada. A12- Aquelas "bolinhas" se forem ingeridas em quantidade exagerada podem causar reação? Dr. - Qualquer medicamento, quando utilizado de forma inadequada ou exagerada, pode causar problemas. Tanto é que existem remédios homeopáticos que são “antídotos” de outros. Estas reações têm características diferentes das reações dos medicamentos alopáticos, mas existem. A12- Quando deve começar o tratamento homeopático na criança? Dr.- A qualquer momento, sempre que necessário. Não existe a necessidade de ser utilizar remédio homeopático para “uma criança saudável não vir a ficar doente”. Caso a criança demonstre ter predisposição para determinada doença, deverá ser avaliada sobre a pertinência de se iniciar um tratamento. A12- Que tipos de doenças podem ser tratadas? Dr. - Qualquer pessoa, excetuando-se as com doenças cirúrgicas, pode se beneficiar com o tratamento homeopático, seja como único tratamento, seja em complementação a outro tratamento. Cabe ao médico determinar qual o melhor tratamento para aquele momento da vida da pessoa. Lembro que o profissional de saúde tem a obrigação de usar ou indicar os melhores recursos terapêuticos para seu cliente. O fato de um individuo estar em tratamento homeopático não impede de ser usado um antibiótico, por exemplo, quando bem indicado. A12- Como saber se a criança está respondendo a tratamento? Dr.- Qualquer tratamento necessita de reavaliações periódicas para saber se esta caminhando conforme o desejado. Diversas variáveis devem ser analisadas, nestas reavaliações, não apenas a doença em si. Como falado anteriormente, a homeopatia é um tratamento da pessoa. A forma como o cliente percebe ou tolera a doença. Eventuais complicações que deixam de acontecer. Comportamento do humor durante os sintomas. Ou seja, avalia-se o todo da pessoa. A12- Como o médico decide entre a homeopatia e a alopatia no tratamento de uma doença em uma criança? Dr.- Quando depositamos nossa confiança em um profissional de saúde, este tem a obrigação de usar os melhores recursos disponíveis e éticos, para levar o organismo a um reequilíbrio, objetivo maior de qualquer tratamento. A homeopatia promove um aumento da capacidade de reação do organismo. Um antibiótico diminui a capacidade de uma bactéria causar malefícios ao organismo, permitindo que as defesas orgânicas acabem de matar estas bactérias. Existem indicações para um e para outro tratamento. A decisão depende da avalição do médico. A12- O número de crianças tratadas com homeopatia tem crescido? Dr.- Muito! As pessoas anseiam por um tratamento mais humanitário, holístico, no qual ela seja vista como uma pessoa inteira, com seus anseios, suas angústias, expectativas. Quem está doente é a pessoa, não a perna, o pé, o olho, o útero. O excesso de especialização da medicina, o exagero de tecnologia, a mercantilização da vida social, são fatores que fazem com que as pessoas procurem alternativas mais humanas. Este fenômeno tem se dado em diversas áreas, não só na medicina. Quantos profissionais se interrogam se vale a pena trabalhar na intensidade que se exige hoje. A12- A criança tratada com homeopatia pode ter uma vida mais saudável? Dr.- Uma vida saudável depende de hábitos saudáveis, além de outros fatores. Alimentação, atividade física, relacionamentos sociais e interpessoais de qualidade, respeito à individualidade e à diversidade, segurança pessoal e pública, acessibilidade, finanças pessoais, ambiente saudável, empregabilidade. Querer uma pílula ou bolinha ou injeção que resolva todos os problemas do mundo é tão ilusório quanto a busca da fonte da juventude por Juan Ponce de Leon.

sábado, 17 de novembro de 2012

VOCÊ SABE OUVIR?

"Gosto de ouvir. Aprendi muita coisa por ouvir cuidadosamente. A maioria das pessoas jamais ouve." (Ernest Hemingway) Recentemente um amigo, a quem respeito muito, disse que uma grande qualidade que eu tenho é a de saber ouvir! Achei interessante e tentei entender o que ele quis dizer com isto! Ora! Ao tentar entender o que ele queria dizer eu já tive a resposta à minha dúvida: eu escutei e tentei entender o que aquilo significava. Isto é saber ouvir: ESCUTAR E TENTAR ENTENDER! Excetuando os deficientes auditivos, todos nós escutamos, mas poucos de nós sabemos ouvir. Escutar e procurar entender. Quantas vezes, no meio de uma frase, escutamos alguém falar: “sem querer interromper” e já interrompe, muitas vezes em meio a uma explicação ou frase, sem deixar você concluir seu raciocínio. Esta atitude, deixando de lado a falta de educação, pode até ser útil, pois impede você de perder tempo, pois quem faz isto não está nem um pouco interessado em entender, não quer nem escutar. Já tem respostas para tudo, por arrogância ou por preconceito. Saber ouvir é perigoso, pois pode significar admitir erros. Quem não tem a coragem suficiente para admitir que possa estar ou ter errado, já tem as desculpas prontas na ponta da língua. Por outro lado, ouvir evita conflitos desnecessários. Quantos conflitos, pessoais ou coletivos, poderiam ser evitados se as pessoas soubessem ouvir. Ouvir exige uma atitude dificílima: CALAR. Não tentar mostrar que esta com a razão, mesmo que você certeza que está corretíssimo. Para terminar uso uma frase de Dean Rusk, Secretário de Estado nos governos J F Kennedy e Lyndon Johnson: "Um dos melhores modos para persuadir os outros é com os teus ouvidos, escutando-os.”

domingo, 29 de julho de 2012

BIELORRUSSIA OU BELARUS: CAPITAL MINSK

Hoje a seleção brasileira de futebol (minúsculas de propósito) joga contra a seleção de Belarus ou Bielorrússia. Como sou curioso, procurei na Internet saber mais sobre este país que fez parte da URSS de nossos medos da infância de uma guerra nuclear. Alias, tenho o hábito de procurar me informar sobre tudo que ouço ou vejo. Um exemplo são nomes de ruas. Ontem estive no Cambuci, bairro de São Paulo. Ali existe uma rua, chamada Rua do Lavapés. Este nome tem uma história muito curiosa, que descobri ontem mesmo, ao pesquisar a história do bairro. Mas este é outro assunto! Voltando a Belarus. A capital deste pais, encravado no meio da Europa é Minsk. Acontece que, há muitos anos, ainda na minha distante adolescência, eu li um conto chamado Minsk. A história é mais ou menos assim: um garoto ganha um pássaro (acho que era um periquito amarelo). O menino queria dar um nome para o pequeno animal. Não lembro agora se intencionalmente ou não o bichinho anda sobre um mapa do mundo, na época em papel e não no monitor de um notebook. O pássaro rodou até para sobre uma cidade chamada Minsk (GOL DA BIELORRÚSSIA: estou vendo o jogo, enquanto escrevo. E o gol foi de um brasileiro naturalizado: Renan. Ou seja: GOL DO BRASIL). Voltando: O garoto ficou impressionado em existir uma cidade com este curioso nome e parte do conto ele passa divagando sobre coisas que não recordo. O que sei é que o conto ficou em minha lembrança até hoje, por motivos que desconheço. Acho que preciso visitar Minsk algum dia. PS.: Agora vou procurar o conto na Internet para reler. Viva o Google! GOL DO ALEXANDRE PATO EM CRUZAMENTO DO NEYMAR!!!!!! 1 A 1 OU 2 A 0????

sábado, 30 de junho de 2012

SOBRE O TEMA MERCANTILIZAÇÃO DA VIDA

Esta semana fiz duas apresentações (acho o termo palestra muito formal): uma em uma empresa sobre DST-AIDS. Outra sobre o tema MERCANTILIZAÇÃO DA VIDA. Ainda gravei, para a TV Aparecida, sobre quatro temas diferentes, pequenas apresentações se 1 min e meio cada. Sobre o tema Mercantilização da Vida ficou no ar o que um médico falaria sobre o assunto. Inicialmente entendamos o que significa mercantilização. Segundo um dicionário mercantilização é “transformação em mercadoria, em objeto de comércio, visando a interesses particulares (mercantilização da educação/da saúde)”. A partir daí podemos divagar à vontade. Na apresentação mostrei que somos manipulados, pela mídia, a consumir, pela criação do que chamo de “necessidades desnecessárias”. Estamos mudando de Homo Sapiens para Homo “Consumens”. Resumindo: caminhei a partir da mercantilização da vida social seguindo para apresentar a mercantilização da medicina e da saúde. Não vou me alongar, pois muito pode ser falado sobre o assunto, mas achei muito importante um comentário que encontrei no jornal Correio Braziliense de 22 de setembro de 2004, que parte da premissa que consumimos como alienados. O comentário foi que “para superação da alienação, o ponto de partida insuperável é a constatação de que vivemos, como nunca, em um mundo dominado pela mercadoria, pela lógica mercantil, pela mercantilização das pessoas e das relações sociais”. É a lógica do ter e não do ser. É a lógica do uso das coisas para mostrar o quanto valemos. Nosso valor como pessoa depende do carro, da roupa, do IPhone, da caneta de marca. É algo para pensarmos e muito: mercantilização das pessoas e das relações sociais.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

A SAÚDE É CARA?

Em uma das inúmeras palestras que fiz, inicio com um slide (PowerPoint tem slide? Tanto faz!) com a frase do título. Explico que saúde é muito barata. Cara é a doença. Os chamados “custos com a saúde” são, na verdade, custos com doença! Explicando: quando estamos doentes vêm os remédios, exames, internações, consultas. Quando saudáveis (com SAÚDE) no máximo uma consulta e alguns exames simples, de rotina. Além destes cuidados preventivos, que quase ninguém realiza, basta manter hábitos saudáveis de vida: ALIMENTAÇÃO ADEQUADA, ATIVIDADE FÍSICA REGULAR e EVITAR ESTRESSE. Inclusive durante a palestra sugiro que a melhor forma de ter saúde é IR À QUITANDA! (ainda existem quitandas por aí, mesmo que com outro nome). Estou abordando este assunto, pois nestes últimos dias a mídia publicou diversas reportagens sobre o tema. Primeiro foi uma pesquisa, do Ministério da Saúde (http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/2012/04/10/metade-da-populacao-brasileira-tem-excesso-de-peso-mostra-pesquisa.jhtm), que concluiu que o número de obesos no país chega a mais da metade da população. Depois assisti (Globo News Saúde) a uma reportagem sobre um médico francês, que trata e previne câncer com alimentos corretos. A abordagem dele é bem polêmica, mas o programa começa com a célebre frase: “VOCÊ É O QUE VOCÊ COME”. Hoje apareceu outra pesquisa, no UOL Ciência e Saúde (http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimasnoticias/bbc/2012/04/16/caminhada-tem-impacto-positivo-contra-depressao-diz-pesquisa.jhtm), que mostra os efeitos benéficos da caminhada na melhora da depressão. Quem já assistiu algumas de minhas apresentações ou quem lê as diversas publicações sobre os temas acima, não vê novidade alguma. Mas por que ainda tem gente pesquisando coisas que a minha avó já falava. Porquê as pessoas ainda não mudaram seus hábitos de vida. Comemos mal! Fumamos! Bebemos demais! Somos sedentários! Levamos uma vida numa correria maluca! A dificuldade está em mudar nossos hábitos. Apesar de todas as demonstrações desta necessidade! A pergunta é como mudar nossos hábitos? Minha sugestão: EM GRUPO! Junte aquele grupo de amigos da cerveja de final de tarde e combine de ir a pé até aquele barzinho. Combine de dar uma caminhada de 45 minutos antes de sentar para brindar à sua amizade. Não estranhem um médico falar para não parar de beber. NÃO ADIANTA! Então alie um hábito ruim com um bom. Com om tempo o vicio da bebida será substituído pelo da caminhada! Pelo menos você irá beber menos. Com apoio de amigos e parentes fica mais fácil melhorar seus hábitos de vida. Aos meus clientes acima do peso sempre recomendo duas coisas: caminhar em família (apoio dos pais) e não comprar nem ter “besteiras” (refrigerantes, doces, balas, chocolate, guloseimas em geral) em casa. Daí veio a história da QUITANDA. O que vende na quitanda? Em geral não tem aquelas gondolas cheias de besteiras. Sobram frutas, verduras e legumes. Onde fica a quitanda? Em geral no bairro. Dá para ir a pé! Nem que seja uma caminhada de quinze minutos. Outro detalhe: na quitanda não costuma ter aquela enorme fila do caixa do supermercado. MENOS ESTRESSE. Assim: QUER TER SAÚDE? VÁ À QUITANDA!

terça-feira, 17 de abril de 2012

Outro escândalo! Outras notícias sobre políticos corruptos! Mais roubalheira! Faço uma pergunta: o que aconteceu com os outros? Os caras do mensalão estão aonde? Quantos outros escândalos ainda virão? Pela minha teoria a lógica “deles” é diferente da nossa. “Eles” acham normal o que fazem! A troca de favores. Os cargos para amigos. O dinheiro na meia, na cueca, para “eles” é normal. Esta é “ética” “deles”. Quem são eles? Alguns receberão nossos votos em poucos meses. Sabemos seus históricos? Sabemos os vínculos daqueles que receberão nossos votos? Ainda existe eleitor recebendo cesta básica me troca de voto. Proibido? É!? Mas suborno também é! Receber propina também! Repito: a lógica dos caras é diferente da nossa! Como mudar isto? Cobrando! Não esquecendo o passado! Onde estão os anões “do que mesmo”? Lembra? Esquecemos!? “A Ministra declarou que já se explicou à Comissão de Ética”!? Quem votou nela (ela era Deputada) teve acesso à explicação? NÃO! Ficou entre “eles”. Mas qual é a ética “deles”? É igual à nossa? A Ministra só vai se explicar internamente? Na época das eleições era virá até nós pedir votos. Alguém irá lembrar e cobrar estas explicações do passado? DUVIDO! SÓ RESTA A PERGUNTA: QUANTAS OUTRAS VEZES MAIS?

quinta-feira, 5 de abril de 2012

SÍNDROME DO CACHORRO VIRA-LATAS

Ontem ouvi o termo do título e fiquei curioso, pois já tinha ouvido e não lembrava o que era. Resolvi fazer uma pesquisa (viva o GOOGLE) e achei algumas coisas interessantes. Primeiro descobri que quem criou o termo foi Nelson Rodrigues após a derrota do Brasil para a seleção do Uruguai na Copa de 50. Ele (o Nelson) falava sobre o sentimento de inferioridade do brasileiro. Depois o termo passou a caracterizar aquela história (antiga) que para ser bom ter que ser de fora. Que tudo do Brasil seria ruim. Mas, quem falou comigo ontem fazia referência a pessoas com estas características. No entendimento dele são pessoas que mesmo escorraçadas, agredidas física ou verbalmente, humilhadas, voltam para o dono com o “rabinho entre as pernas” todo solícito, esperando a próxima vassourada. Este comportamento faz com que os que latem mais alto tenham supremacia sobre aqueles que se sentem inferiores. Pior quando você tropeça em indivíduos com o que, na minha época de faculdade, chamávamos de PP ou Personalidade Psicopática. (Sei que o termo vem mudando, mas acho a sigla PP muito significativa). O PP acha que é perfeito em tudo. Que quer hegemonia. Rebaixa e desvaloriza tudo e todos. Quando consegue comprar ou encantar alguns se torna um ditador. Quando pressionado ou confrontado vira bicho. Agride. Mata. Destrói. Se nós tivermos a síndrome do vira-lata, aí sim seremos dominados, humilhados, submetidos. Não há necessidade de ser um pit bull, até porque este (ser humano) também tem distúrbio de personalidade. Basta sabermos nosso lugar, nossa força, nossa competência. Uma coletividade depende do conjunto do comportamento dos indivíduos que a compõe. Se a maioria tiver a síndrome do vira-lata, a coletividade terá o mesmo comportamento. Não há necessidade de latir alto, nem morder, basta ocuparmos nosso espaço, sem medo, sem submissão, sem subserviência, com coragem, independência e altivez, complementado com educação e respeito aos demais. Como observação final: sendo justo com os cães vira-latas ou SRD (sem raça definida) eles não tem este comportamento. Eles são tão valentes como os de raça.

sexta-feira, 30 de março de 2012

PALCO OU PICADEIRO

Algumas pessoas não perdem a chance de aparecer, em qualquer pequena oportunidade. Outros se calam e omitem opiniões importantes. Tanto uns quanto outros erram. Omissão também é crime. Mas vamos falar do primeiro grupo, os que não perdem a oportunidade de falar. Alguns o fazem por razões políticas. São sempre candidatos a aaguma coisa. Outros por arrogância: se acham donos da verdade. Não considero errado a manifestação, mesmo contrária, quando baseada em fatos e quando trazem motivos para você pensar. São criticas que ajudam em seu crescimento. Quando a amnifestação não passa de pura soberba. Quando o manifestante deseja apenas APARECER, só posso cocluir o "artista" precisa de um palco. Pena que em geral este palco vir um belo de um PICADEIRO!

quinta-feira, 29 de março de 2012

SURREAL

Segundo os dicionários SURREAL é tudo aquilo que "não corresponde à realidade objetiva; que não condiz com a razão, de tão estranho, incongruente ou absurdo." Nas artes Salvador dali foi um mestre do surrealismo. Na vida, algumas situações ou pessoas são surreais. Infelizmente tenho visto e vivenciado algumas situações que, de tão ridiculas, beiram o surrealismo. O pior é que estes entes ou atitudes surreais são apoiadas ou admiradas por um grupo de seguidores, que por má intenção ou inocência, ignoram o MAL que isto pode representar!

domingo, 25 de março de 2012

O QUE É IMPORTANTE?

O que é importante para você? O carro zero? A conta bancária? Seu patrimônio? Ganhar a qualquer preço? O que é importante nesta vida? Normalmente sou bastante pragmático (segundo os dicionários: “voltado para objetivos práticos; realista, objetivo”), mas hoje estou algo filosófico. Entristecido seria o termo mais adequado. Entristecido não! Emocionado talvez. Não achei a palavra correta, mas explicando talvez vocês me ajudem a achar o termo correto. Ontem foi um dia pleno de emoções. Comecei com uma reunião de trabalho, na qual ocorreram manifestações diversas. Intercalaram entre si falsidades e lealdades, impulsividade e frieza, caráter e falta do mesmo, interesse coletivo e individual, autenticidade e fantoches! Eu no comando e no controle. Perguntado se havia tomado um Lexotam, respondi que não! Não preciso! Afinal sou pragmático! Um uísque depois ajuda! Mas ...! Aprendi um monte de coisas, seja sobre o ser humano, seja sobre cultura em geral. Descobri, principalmente, que ainda dá para acreditar em algumas pessoas. Em outras nem tanto! Na sequencia fui a outra reunião em que jovens cultuam valores ou virtudes hoje raros: Amor Filial, Reverência pelas Coisas Sagradas, Cortesia, Companheirismo, Fidelidade, Pureza e Patriotismo. Na verdade foram duas reuniões sobre o mesmo tema. Na segunda meu filho de 14 anos fez uma apresentação, em que mostrou segurança, controle e maturidade. Após estas duas reuniões, modifico a frase acima sobre acreditar em alguma pessoas. Dá para acreditar em muita gente! Depois da reunião um amigo que faz parte importante de minha história de vida revelou estar com uma doença de relativa gravidade. Esta noticia me abalou! Mantive a fleuma! Mas internamente veio a pergunta: o que é importante? Mesmo sendo pragmático, não sou frio! Repentinamente senti vontade de estar perto dos meus. Senti falta de meus filhos que hoje moram fora! Senti falta dos abraços e carinhos! Senti falta dos amigos! Será que me vi na situação do outro!? Não importa! Importa saber o que é importante! Você sabe o que é importante para você? Será que é importante mesmo?

sábado, 14 de janeiro de 2012

NO LIMITE DO PECADO

Quem foi educado dentro do catolicismo aprendeu que existem pecados. Estes são divididos em perdoáveis e em capitais. Os pecados perdoáveis seriam aqueles que não necessitam de perdão formal. Basta uma oração que o Pai Celestial nos perdoa diretamente. Os PECADOS CAPITAIS são mais graves e necessitariam da intervenção de um sacerdote católico. Estes pecados capitais, hoje sete, são os conhecidos: GULA, AVAREZA, LUXÚRIA, IRA, INVEJA, PREGUIÇA e SOBERBA. Já existiu uma lista que incluia a MELANCOLIA como um dos pecados graves. Reparemos que cada um destes pecados corresponde a um comportamento normal exagerado ou desequilibrado. Sentir apetite é normal. Seu desequilíbrio seria a GULA. Querer guardar dinheiro é normal. Seu exagero é a AVAREZA. Gostar de sexo é normalíssimo. Querer descontroladamente é considerado LUXÚRIA. E por aí vai. Outra observação é a de que estes pecados significam que o individuo não tem controle sobre seus instintos mais primários. Mas, voltando à lista acima, comparemos soberba e melancolia. O primeiro corresponde ao exagero da autoestima. Já a melancolia seria a sensação exagerada de menos valia ou rebaixamento exagerado da mesma autoestima. Da mesma forma que o exagero para menos (existe exagero para menos?) deste sentimento foi considerado um pecado no passado, poderíamos considerar todos os opostos dos outros seis pecados também como pecado? Se preguiça é um desequilíbrio, porque o exagero no querer trabalhar (o workaholic ou “trabalhador compulsivo”) não seria também um pecado? Se IRA é um exagero da raiva, ser excessivamente pacato não seria um erro? Desta forma para cada pecado existe seu oposto. E os levemente desequilibrados? Todos nós conhecemos aquelas pessoas que dizem que “sou oito ou oitenta” ou “sou assim mesmo e não vou mudar”. Estas pessoas podem não estar cometendo pecados, mas não estariam no limite do pecado? Um exemplo seria aquele individuo que só se manifesta de forma agressiva e veemente. E ainda fala que este é seu jeito de ser. E nós temos que aturar este jeitinho? Não pecar não significa ter comportamento oposto aos considerados pecaminosos, mas sim comportar-se na justa medida do equilíbrio. Mas como atingir este equilíbrio? Pelo autoconhecimento! Por uma boa dose de autocritica! Que não pode ser exagerada também. Se eu me conheço bem, saberei reconhecer minhas qualidades e meus defeitos. Saberei tentar corrigir uns e aprimorar outros. Saberei que não é o caso de dizer “sou assim mesmo e não vou mudar”.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

PLANOS DE ANO NOVO

Não sei quanto a vocês, mas eu faço os “tais planos de ano novo”. Faço mesmo, até por escrito. Escrevo estes planos para eu mesmo. Na verdade, hoje em dia, anoto tudo que acontece comigo. Escrevo o que falam para mim ou sobre mim. Escrevo até o que eu falo. Mas isto é outra conversa. Voltemos aos planos de ano novo. Podemos fazer planos todo dia. Ao deitar a cabeça no travesseiro, por exemplo. Mas eu faço, todo final de ano uma revisão do ano que passou. Esta revisão tem uma espécie de rotina. Descarto objetos, roupas, revistas e objetos não utilizados no ano que terminou. Revejo minhas rotinas e atividades. Revejo as metas relacionadas no ano anterior. Vejo, principalmente, se foram alcançadas ou não. Em caso negativo, avalio os motivos. Na maior parte cumpro os planos. No mínimo organizo minhas roupas. Você já reparou como guardamos coisas inúteis e velhas? Estas coisas acumulam pó e deixam nossos armários desorganizados. Ao descartar “entulhos”, de certa forma, simplificamos nossas vidas. Neste processo descobri que acabo me livrando até de entulhos mentais. Coisas velhas e inúteis são retiradas de minha mente. Rancores são desprezados e eliminados. Da mesma forma que um guarda-roupa sem velharias simplifica minha vida física, melhoro minha vida mental e afetiva. Meus planos já estão elencados. No mesmo caderno em que relacionei os planos de 2011. Daqui a um ano veremos quais eu alcancei ou não. Só um detalhe: perder peso não faz parte desta lista!