Alguns chamariam de covardia. Eu
acho que foi inteligência. Principalmente vindo de uma criança de seus sete
anos.
O
garoto, em busca de um esporte pelo qual pudesse ter afinidade, foi levado por
seus pais par assistir a uma aula de judô. O professor, grandalhão, de voz
forte, mas pessoa muito meiga, era amigo do pai do moleque.
Chegaram
com aula já iniciada. Sentaram no chão e o candidato a judoca ficou em pé,
encostado na parede, observando curioso o que acontecia.
Em
dado momento, um garoto, conhecido do nosso personagem, desobedeceu ao
professor, tomando atitudes de rebeldia. O sensei repreendeu o menino, dizendo
que ele iria sair da aula se mantivesse o comportamento.