quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

HISTÓRICO DE SAÚDE

Vou descrever uma cena que ocorreu recentemente no consultório. Pai e mãe vieram à consulta" com história de dor de cabeça. "Há quanto tempo?" O pai diz que faz dois meses. A mãe diz que tem mais de um ano. A criança relata uns seis meses. "Dói rodo dia ou às vezes?". A mãe: todo dia. O pai um vez a cada três /quatro dias.. A criança: só de vez em quando. "Dói em horários certos?". A mãe: o  dia todo. O pai: só dói a noite. A criança: só ás vezes.
Esta história ocorreu. NÃO É FICÇÃO.
Eu considero que as informações que o cliente passa para o médico correspondem a mais de cinquenta por cento do diagnóstico médico. Estas  informações correspondem ao que chamamos de ANAMNESE. Por meio da anamnese o médico, muitas vezes já irá firmar um diagnóstico ou, pelo menos, terá uma clara visão do caminho a seguir.
Estas informações incluem, por exemplo, que remédios já fez uso, qual o resultado do uso destes, que doenças já apresentou, se e quando precisou ir ao pronto-socorro, quais e quando exames foram realizados.
No caso de crianças, é importante saber, além das informações acima, como foi a gravidez e o parto, quanto tempo amamentou, quando nasceram os primeiros dentes, quando andou, falou. As anotações de peso e altura, histórico alimentar, controle de evacuação e urina são outras informações de fundamental importância. Não esquecendo das informações sobre convivência com fumantes e animais.
Como a memória nos trai com facilidade, é interessante que tenhamos estas informações anotadas, seja por meio de uma espécie diário ou em um pasta com os exames e receitas arquivados, preferencialmente em ordem de data. Anote também suas dúvidas. É comum o cliente sair do consultório e na porta lembrar lago importante.
Ao ir ao médico leve esta pasta e sua anotações. Será mais fácil para o médico e mais seguro para o cliente.