quarta-feira, 18 de abril de 2012

A SAÚDE É CARA?

Em uma das inúmeras palestras que fiz, inicio com um slide (PowerPoint tem slide? Tanto faz!) com a frase do título. Explico que saúde é muito barata. Cara é a doença. Os chamados “custos com a saúde” são, na verdade, custos com doença! Explicando: quando estamos doentes vêm os remédios, exames, internações, consultas. Quando saudáveis (com SAÚDE) no máximo uma consulta e alguns exames simples, de rotina. Além destes cuidados preventivos, que quase ninguém realiza, basta manter hábitos saudáveis de vida: ALIMENTAÇÃO ADEQUADA, ATIVIDADE FÍSICA REGULAR e EVITAR ESTRESSE. Inclusive durante a palestra sugiro que a melhor forma de ter saúde é IR À QUITANDA! (ainda existem quitandas por aí, mesmo que com outro nome). Estou abordando este assunto, pois nestes últimos dias a mídia publicou diversas reportagens sobre o tema. Primeiro foi uma pesquisa, do Ministério da Saúde (http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/2012/04/10/metade-da-populacao-brasileira-tem-excesso-de-peso-mostra-pesquisa.jhtm), que concluiu que o número de obesos no país chega a mais da metade da população. Depois assisti (Globo News Saúde) a uma reportagem sobre um médico francês, que trata e previne câncer com alimentos corretos. A abordagem dele é bem polêmica, mas o programa começa com a célebre frase: “VOCÊ É O QUE VOCÊ COME”. Hoje apareceu outra pesquisa, no UOL Ciência e Saúde (http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimasnoticias/bbc/2012/04/16/caminhada-tem-impacto-positivo-contra-depressao-diz-pesquisa.jhtm), que mostra os efeitos benéficos da caminhada na melhora da depressão. Quem já assistiu algumas de minhas apresentações ou quem lê as diversas publicações sobre os temas acima, não vê novidade alguma. Mas por que ainda tem gente pesquisando coisas que a minha avó já falava. Porquê as pessoas ainda não mudaram seus hábitos de vida. Comemos mal! Fumamos! Bebemos demais! Somos sedentários! Levamos uma vida numa correria maluca! A dificuldade está em mudar nossos hábitos. Apesar de todas as demonstrações desta necessidade! A pergunta é como mudar nossos hábitos? Minha sugestão: EM GRUPO! Junte aquele grupo de amigos da cerveja de final de tarde e combine de ir a pé até aquele barzinho. Combine de dar uma caminhada de 45 minutos antes de sentar para brindar à sua amizade. Não estranhem um médico falar para não parar de beber. NÃO ADIANTA! Então alie um hábito ruim com um bom. Com om tempo o vicio da bebida será substituído pelo da caminhada! Pelo menos você irá beber menos. Com apoio de amigos e parentes fica mais fácil melhorar seus hábitos de vida. Aos meus clientes acima do peso sempre recomendo duas coisas: caminhar em família (apoio dos pais) e não comprar nem ter “besteiras” (refrigerantes, doces, balas, chocolate, guloseimas em geral) em casa. Daí veio a história da QUITANDA. O que vende na quitanda? Em geral não tem aquelas gondolas cheias de besteiras. Sobram frutas, verduras e legumes. Onde fica a quitanda? Em geral no bairro. Dá para ir a pé! Nem que seja uma caminhada de quinze minutos. Outro detalhe: na quitanda não costuma ter aquela enorme fila do caixa do supermercado. MENOS ESTRESSE. Assim: QUER TER SAÚDE? VÁ À QUITANDA!

terça-feira, 17 de abril de 2012

Outro escândalo! Outras notícias sobre políticos corruptos! Mais roubalheira! Faço uma pergunta: o que aconteceu com os outros? Os caras do mensalão estão aonde? Quantos outros escândalos ainda virão? Pela minha teoria a lógica “deles” é diferente da nossa. “Eles” acham normal o que fazem! A troca de favores. Os cargos para amigos. O dinheiro na meia, na cueca, para “eles” é normal. Esta é “ética” “deles”. Quem são eles? Alguns receberão nossos votos em poucos meses. Sabemos seus históricos? Sabemos os vínculos daqueles que receberão nossos votos? Ainda existe eleitor recebendo cesta básica me troca de voto. Proibido? É!? Mas suborno também é! Receber propina também! Repito: a lógica dos caras é diferente da nossa! Como mudar isto? Cobrando! Não esquecendo o passado! Onde estão os anões “do que mesmo”? Lembra? Esquecemos!? “A Ministra declarou que já se explicou à Comissão de Ética”!? Quem votou nela (ela era Deputada) teve acesso à explicação? NÃO! Ficou entre “eles”. Mas qual é a ética “deles”? É igual à nossa? A Ministra só vai se explicar internamente? Na época das eleições era virá até nós pedir votos. Alguém irá lembrar e cobrar estas explicações do passado? DUVIDO! SÓ RESTA A PERGUNTA: QUANTAS OUTRAS VEZES MAIS?

quinta-feira, 5 de abril de 2012

SÍNDROME DO CACHORRO VIRA-LATAS

Ontem ouvi o termo do título e fiquei curioso, pois já tinha ouvido e não lembrava o que era. Resolvi fazer uma pesquisa (viva o GOOGLE) e achei algumas coisas interessantes. Primeiro descobri que quem criou o termo foi Nelson Rodrigues após a derrota do Brasil para a seleção do Uruguai na Copa de 50. Ele (o Nelson) falava sobre o sentimento de inferioridade do brasileiro. Depois o termo passou a caracterizar aquela história (antiga) que para ser bom ter que ser de fora. Que tudo do Brasil seria ruim. Mas, quem falou comigo ontem fazia referência a pessoas com estas características. No entendimento dele são pessoas que mesmo escorraçadas, agredidas física ou verbalmente, humilhadas, voltam para o dono com o “rabinho entre as pernas” todo solícito, esperando a próxima vassourada. Este comportamento faz com que os que latem mais alto tenham supremacia sobre aqueles que se sentem inferiores. Pior quando você tropeça em indivíduos com o que, na minha época de faculdade, chamávamos de PP ou Personalidade Psicopática. (Sei que o termo vem mudando, mas acho a sigla PP muito significativa). O PP acha que é perfeito em tudo. Que quer hegemonia. Rebaixa e desvaloriza tudo e todos. Quando consegue comprar ou encantar alguns se torna um ditador. Quando pressionado ou confrontado vira bicho. Agride. Mata. Destrói. Se nós tivermos a síndrome do vira-lata, aí sim seremos dominados, humilhados, submetidos. Não há necessidade de ser um pit bull, até porque este (ser humano) também tem distúrbio de personalidade. Basta sabermos nosso lugar, nossa força, nossa competência. Uma coletividade depende do conjunto do comportamento dos indivíduos que a compõe. Se a maioria tiver a síndrome do vira-lata, a coletividade terá o mesmo comportamento. Não há necessidade de latir alto, nem morder, basta ocuparmos nosso espaço, sem medo, sem submissão, sem subserviência, com coragem, independência e altivez, complementado com educação e respeito aos demais. Como observação final: sendo justo com os cães vira-latas ou SRD (sem raça definida) eles não tem este comportamento. Eles são tão valentes como os de raça.