sexta-feira, 12 de setembro de 2014

ESPIRITUALIDADE E MEDICINA

Em 2007 escrevi um artigo, para uma publicação da Unimed, intitulado A CURA PELA FÉ. Nele eu explicava a importância da ESPIRITUALIDADE para a saúde e sua influência na evolução de diversas doenças. No decorrer da matéria, procurei diferenciar RELIGIÃO de ESPIRITUALIDADE, cujas definições serão apresentadas mais adiante.  
Também costumo apresentar o assunto nas palestras sobre QUALIDADE DE VIDA. Nestas apresento o conceito de EQUILIBRIO entre seis aspectos da vida como o pilar de uma boa QUALIDADE DE VIDA. Estes aspectos são:
            - TRABALHO / EDUCAÇÃO
            - LAZER
            - FAMILIA / AMIGOS / RELACIONAMENTOS
            - SAÚDE
            - AMBIENTE
            - ESPIRITUALIDADE
Para falar sobre espiritualidade, procuro definir o termo. Para tal uso os conceitos apresentados em uma palestra no Congresso da Sociedade Paulista de Cardiologia, cujo tema foi ESPIRITUALIDADE, RELIGIOSIDADE E DOENÇA CARDÍACA.
Estes conceitos foram baseados em duas publicações médicas: Handbook of Religion and Health. 2001 e Espiritualidade na prática clínica: o que o clínico deve saber? Revista da Sociedade Brasileira de Clínica Médica 2010

sábado, 6 de setembro de 2014

FUTEBOL E NOSSOS CÉREBROS PRIMITIVOS

            O que é mais grave: chamar alguém de macaco ou cravar um rojão no olho de um garoto? Antes que algum precipitado ache que estou defendendo a moça, adianto que, em minha opinião, ambas as atitudes são GRAVES. Porém não quero entrar na área jurídica, mas sim no aspecto comportamental.
            Segundo a “teoria do cérebro trino” o encéfalo humano seria formado por três cérebros: o Reptiliano (como o do jacaré), o dos Mamíferos Inferiores (como o leão) e o Cérebro Racional (o nosso). Algumas vezes o comportamento humano deixa de ser racional e passa a ser dominado por um dos outros dois. Ou seja, comportamo-nos como um crocodilo ou uma onça.
            Esta teoria me veio à mente nas raríssimas situações que estive em um jogo de futebol, nos quais vi pessoas educadas, de alto nível cultural, mandando o juiz ir tomar qualquer coisa ou gritando que algum jogador é VIADO (outro animal envolvido na história) ou ainda ofendendo a honra da mãe de alguém.
            Como não gosto deste esporte e nunca me vi motivado gritar ou pular por causa de um gol, fico mais atento ao comportamento da torcida do que ao jogo em si. Nestes momentos achei que os torcedores estavam dominados por seus cérebros inferiores.